quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Visita a Antiga Casa Grande de Pirajá e local de tortura de escravos.

No dia 13 de Maio de 2011, foi realizada uma aula de campo na fazenda Pirajá localizada na Zona Metropolitana de Santa Quitéria onde estiveram  presentes alunos do 7º ano e professores de História e Geografia.
A aula teve como objetivo mostrar a realidade vivida pelos escravos no século passado por volta de 1891 de acordo com escritos encontrados em tijolos do piso da referida Fazenda, poderão ainda observar locais onde os escravos passavam por maus tratos, vividos como: visualização de troncos, grades e argolas de tortura, como podemos observar nas imagens a seguir:
 Cozinha sem saída, para não acontecer a fuga de escravos 
 Depósito de Alimentos da Casa Grande
 Tijolo de piso datada com o ano de 1891

 Frente da Casa Grande

 Oratório dos Senhores da Casa

Tronco onde eram presos os negros para tortura.



De acordo com o relato da senhora Delfina Gubia de Sousa Magalhães, ex-moradora da fazenda Pirajá onde a mesma residiu por quinze (15) anos e pode compreender melhor a sua cultura. Segundo ainda dona Delfina Contavam os mais velhos, que no início do século XX, alguns negros de origem africana chegaram  ao Brasil para trabalhar no plantio de cana-de-açúcar na Bahia  com o tempo foi se interiorizando com seus costumes e culturas e religiosidade chegando até  a cidade de  Santa Quitéria, na fazenda Pirajá de propriedade de João Antônio Velho seu filho era João Antônio Novo era general dos escravos.
Conforme a entrevistada acima quando, desobedeciam eram castigados, presos e acorrentados no tronco sendo surrados. O lugar onde os escravos descansavam lá mesmo na parede tinha o desenho do sol que iluminava e que na mesma iluminação indicava a hora de todos se levantarem, lá também foram enterrados muitos escravos e que até hoje são localizadas suas sepulturas. Nessa época seus avós contavam histórias como no tempo dos escravos foram denominados de revoltados e sem terra invadiam as fazendas e para pura proteção os donos mandavam  enterrar  seus bens ou seja seus ouros e jóias isso tudo para não serem roubados.
Até hoje preservarmos alguns hábitos e ensinamentos que foram passados pelos nossos pais e avós como a culinária, os vestuários e danças.

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